4ª Semana Brasileira de Catequese
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20/11/2018 Ir. Leni Monfardini Lopes 4ª Semana Brasileira de Catequese Retrospectiva da 4ª Semana Brasileira de Catequese em cordel
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Ir. Leni Monfardini Lopes

Retrospectiva da 4ª Semana Brasileira de Catequese

Ir. Leni Monfardini Lopes

Regional Sul 4 – Diocese de Chapecó

 

Dia 14.11.18

Este foi o primeiro dia

Depois de longa viagem

Achar um local e descansar

De nossa grande bagagem.

 

Entre sorrisos, abraços e mãos estendidas

Leveza do ambiente e muita animação

Encontrando com pessoas conhecidas

E com outras fortalecemos a união.

 

A missa nos deu sentido

De participação e comunhão

E as palavras destaque da homilia

Foi gratidão, gentileza e mansidão.

 

No cerimonial de abertura

Ir. Cida e o Vitor guiaram a pauta ordinária

Declararam que a IVC favorece o encontro com Cristo

Em vista de uma comunidade orante e missionária.

 

A 4ª semana brasileira foi aberta com solenidade

E a mesa foi composta, com muitas autoridades

Comunhão de ministérios e lideranças

Um sinal de compromisso  e também fraternidade.

 

Lucimara recordou, as semanas brasileiras

Fazendo um retrospecto, da caminhada inteira.

A primeira teve o tema: Fé e vida em comunidade.

Propôs renovação da Igreja, e transformação da sociedade.

 

A segunda propôs a catequese com adultos

Para crescer rumo a maturidade em Cristo

E a terceira propôs a Iniciação à vida cristã

Gerando novas reflexões e mais compromisso.

 

Na quarta semana estamos

A iniciação à vida cristã tem sentido profundo

Nós ouvimos e sabemos

Que Ele é o salvador do mundo.

 

Dom Leonardo alertou

Para sermos iniciados no vigor e força de Jesus

Pela grandeza do Evangelho, mesmo enfrentando a cruz.

Nossa missão é tocar o coração das pessoas

Para se deixar tomar por Jesus.

 

Dom Otávio da Santa Sé, encorajou-nos a continuar

Com entusiasmo e alegria, nossa fé testemunhar.

Unir catequese e liturgia, para a vida celebrar

No processo de evangelização, novos caminhos buscar.

 

Dom Peruso destacou, a paixão pela evangelização

A perseverança de quem acredita, é fidelidade em ação.

Colocar-se a caminho, crer na palavra e ser comunhão.

Para concluir o dia fizemos a oração.

 

Padre Antônio Depizolli, orientou no caminho

A sequência da pauta, ele expôs com carinho.

Toda esta caminhada, podemos fazer acontecer

Com afinidade e convívio, em proximidade viver.

 

Dia 15.11.18

Iniciamos o segundo dia com a Missa

Dom Mário lembrou de nossa missão

Trouxe presente as dores dos pobres

E o grito por libertação.

Precisamos nos aproximar dos excluídos

E fazer valer o bem e a justiça nesta nação.

 

Fraternidade, leveza e ternura

Destroem todos os desamores

Ou nós assumimos a mística dos crucificados

Ou a lógica dos crucificadores

 

Edward Guimarães, fez a palestra no início do dia

Sobre os novos interlocutores, explanou com  agilidade e alegria.

Convidou a ter a coragem  e fidelidade

Em meio as profundas transformações, que vivemos na sociedade.

 

É preciso resgatar, o encontro desconcertante com o ressuscitado

Encontro que pelo anúncio e testemunho é provocado

Suscitando vida nova, Justiça e fraternidade

Fé cristã é fonte de libertação e não combina com agressividade.

 

Profundas transformações epistemológicas,

Subjetividade, laicidade, urbanização

Pluralismo cultural, religioso, consciência ecológica

E o mundo dos pobres fez parte da contextualização.

 

A cidade é lugar de novas possibilidades

Na complexidade da convivência

Trabalharmos pela cultura da paz na urbanidade

Exige de nós coragem e paciência.

 

As pessoas precisam ser acolhidas

Valorizadas e respeitadas

Formação de comunidades

É força nesta caminhada.

 

O senso de co-responsabilidade

As lutas por terra, água, moradia e educação

Faz a Igreja mais alegre

Com leveza e fervor é, sinal de comunhão.

 

Irmã Vera Bombonato falou sobre o seguimento de Jesus

E que o sentido da vida também passa pela cruz.

Ser discípulo missionário é responder ao chamado

Jesus Cristo é a novidade da caminhada a ser revisitado.

 

Isso implica proximidade e também é movimento

Em uma longa viagem da periferia para o centro.

Ser catequista por vocação e testemunho de vida

A fé é a mais bela herança que por nós é transmitida.

 

Escutar e aprender com o mestre Jesus

É um caminho que dura toda a vida

Deixar-se olhar por Jesus e receber sua luz

E anunciar que Deus é amor sem medida.

 

Temos Deus sempre em nosso meio

Cultivemos a esperança

Vocação de amor serviço em nosso seio

Nos leva a uma atitude de mudança.

 

A tarde, nas oficinas

Muita coisa aprendemos

Trocamos várias ideias

A temática compreendemos.

 

Em sintonia de oração

Na capela com Cristo encontramos

Em comunhão e compromisso

Nossa tarde abençoamos.

 

A noite, Padre Zezinho, veio para ser homenageado

Uma placa de gratidão recebeu, pelo trabalho realizado.

Junto com Padre Joãozinho, a nossa noite animou

Com suas sábias palavras e as músicas que cantou.

 

Para concluir a noite, alimentação partilhamos

Doces e salgados de diversos sabores

Do Brasil inteiro experimentamos

E nas rodas de conversa, muita vida comunicamos.

 

16.11.18

Terceiro dia de encontro, na missa fomos participar

Dom Armando lembrou, que o amor tem razão na trindade.

No caminho da iniciação, há um processo a realizar

É necessário discernimento, firmeza e disponibilidade.

 

Na palestra desse dia, Dom Leomar Brustolin

Falou do querigma e a transmissão da fé

Da geração 4.0 com inteligência artificial

O físico e biológico e também o digital.

 

Uma sociedade do cansaço

E espiritualidade sem compromisso

Crise de alteridade e estranheza

Nós convivemos com isso.

 

Entre nós cresce o espírito

Do fazer, organizar, planejar

E a fé nossa, não a dos outros

Como fazer para encantar.

 

Encontrar-se com Jesus

Ele está na alteridade

No encontro do eu, tu, igual a nós

Catequista também é a comunidade.

 

Precisamos percorrer o caminho do anúncio

Do aprofundamento, purificação e iluminação

Sermos discípulos de Cristo no mundo

Ele nos chama para a missão.

 

O Querigma nos leva ao encontro

Dos socialmente excluídos e moralmente feridos

Com o Evangelho da alegria, as palavras e as obras

Tornamos Jesus conhecido.

 

Temos que ir, já, em missão

Com a pedagogia da presença e da escuta

Linguagem acessível e conversão pastoral

Lembrar a doutrina social.

 

Padre Tiago mostrou

A importância de celebrar e iniciar

Através dos ritos que nos levam à transformação,

O mistério da fé comunicar.

 

O rito é para ser realizado

De maneira afetiva, envolvendo os sentidos

A fonte batismal é como sepulcro e útero

Pela força da vida somos revestidos.

 

O Rica é inspirador

Na arte de celebrar

Espaço, música, oração

Para em nós vida gerar.

 

Importante formar discípulos

Sal da terra e luz do mundo

Formamos o exército da esperança

Celebrar é um gesto fecundo.

 

À tarde nas oficinas

Ricas experiências foram vivenciadas

Todas foram grandes sinais

Nesta nossa caminhada.

 

A oração das vésperas

Nos ajudou a entregar a Deus o dia

Na deliciosa refeição

Compartilhamos as alegrias.

 

Na terceira noite da quarta semana

Acolhemos as novidades do mercado editorial

Livros que nos inspiram

E ajudam na pastoral.

 

A noite foi de autógrafos

Diversos livros foram lançados

Dando brilho à Catequese

Deixando-nos mais informados.

 

TODOS: Escritores e editoras, ficaram bem animados.  

 

Dia 17.11.18

Na missa do novo dia, Dom Carlos nos alertou

Se deixarmos a oração a vida perde o sentido

Ao rezarmos, Deus se faz caminho aberto

E somos por ele revestidos.

 

Deus não é insensível

Ao grito dos sofredores

Na oração fortalecemos a fé

E nosso cântaro recebe rios de amores.

 

O Vitor iniciou dizendo

Que a Palavra de Deus crescia

Quem se encontra com Jesus

Se enche de alegria.

 

Dom Peruso conduziu

Com humor e simplicidade

No encontro com Jesus e o irmão

Viver em comunidade.

 

A Palavra de Deus

Foi escrita com ternura

Beijar, afagar, meditar

Aumenta no catequista a formosura.

 

O céu está sempre aberto

Deus é acessível e tira do fundo do mar

Vocação missão da Igreja

Nela somos chamados a participar.

 

Com Jesus e com a comunidade

As nossas redes deixar

Fazer-nos discípulos missionários

Amar é evangelizar.

  

O leigo Moisés Sbardelotto

Falou sobre a catequese na cultura digital

Tudo traz a linguagem da internet

Até mesmo o jornal.

 

Há 3 medos na juventude

Que faz perder a alegria

Sinal de internet fraco, celular lento

E ficar sem bateria.

 

Falou da síntese e da conectividade

Da ubiquidade e autonomia

Cultura e inculturação digital

Se mistura no dia a dia.

 

Trouxe presente os papas

Conectados com o mundo

Francisco bateu o record

Como o grande líder mais seguido.

 

As redes sociais podem ser espaço

De contemplação dos catequizandos

Pôr-se a escuta dos mesmos

Assim, evangelizando.

 

Dos  riscos, sombras e luzes

Falou com propriedade

Convidou ao jejum tecnológico

Dando lugar a espiritualidade.

 

Caminhos bíblicos de iniciação

Foram as oficinas do dia

Muitas experiências partilhadas

A bíblia foi motivo de encontro e alegria.

 

Foi feito agradecimento

Aos que coordenaram as oficinas do dia

Receberam o certificado e um presente

E com as salva de palmas ficaram cheios de alegria.

 

Dom Otávio, do Conselho pontifício

Falou da catequese, catecumenato e nova evangelização

Disse que experienciou no meio de nós

Um ambiente de fraternidade, amor e comunhão.

 

A secularização corrói o evangelho

Porém, o testemunho de vida torna atraente a fé que queremos transmitir

Este mundo tão conturbado

É lugar onde a Igreja é chamada a intervir.

 

A vida acontece em contexto bem concreto

Em meio a cultura líquida e todo o processo de secularização

A catequese neste ambiente

Está a serviço da nova evangelização.

 

O anúncio e o querígma

Deve ser central para a atividade evangelizadora

Ser discípulo missionário

Com força regeneradora.

 

A vocação comunicar gratidão

Fortalecer os vínculos com a comunidade

Passar da catequese de preservação da fé

Para uma proposição da fé, gerando vida e fraternidade.

 

Evangelizar é mostrar a arte de viver

Infundir esperança a quem se debate em meio a grandes incertezas

Apontarmos o caminho para a vida

Dando sentido e beleza.

 

América latina, continente multicultural e religioso

Exige esforço, seriedade, renovação

Apresentando um catecumenato seguro, sólido profundo

Exige de todos os catequistas muita formação.

 

A finalidade do catecumenato

É aprender a ser cristão

Uma verdadeira e autêntica mistagogia

É seguir Jesus, tomando o outro pela mão.

 

Todos: O catecumenato é uma escola de inculturação.

 

O catequista é a força basilar das comunidades cristãs

As famílias primeira evangelizadora no cotidiano

A comunidade é catequizadora

Nos tornando mais humanos.

 

Com a oração das vésperas

A Deus oferecemos os trabalhos finalizados

Teve na noite algumas homenagens

E um belo teatro de sombras foi realizado.

 

Agradecemos a Deus este encontro

Que nos envolveu até a alma

A todas as regiões do Brasil e aos organizadores

Deixamos nosso abraço e agradecemos com uma salva de palmas.

 

Ir. Leni Monfardini Lopes

Regional Sul 4 – Diocese de Chapecó

 

 

 

 

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